“O Reforço da Cibersegurança nas Instituições dos Provedores de Justiça” foi o tema que congregou, hoje, Provedores de Justiça num encontro virtual, realizado pelo Centro de Pesquisa dos Provedores de Justiça Africanos (AORC), braço de investigação e de formação da Associação dos Provedores de Justiça e Mediadores de África (AOMA).
A Provedora de Justiça de Angola, Florbela Rocha Araújo, participou na reunião que contou com intervenções de prelectores da África do Sul.
Durante o webinar foi ressaltado a importância de estratégias para criar resiliência no reforço das medidas de cibersegurança na comunidade dos Provedores de Justiça, com destaque para o défice de técnicos com conhecimento especializado e a falta de prevenção contra ameaças cibernéticas.
Foi ainda defendida a necessidade de fazer da cibersegurança uma prioridade dentro das instituições para prevenir qualquer tendência criminosa.
Na sua intervenção sobre “Sistema de Informação e Tecnologia”, o Professor Manoj Maharaj, enumerou as responsabilidades do Provedor de Justiça para fortalecer a segurança cibernética, que se prendem com a ética dos funcionários no acesso a links que comprometam as informações da instituição, legal no desenvolvimento da cultura de cibersegurança de forma diplomática para a protecção do país, e prática na actualização regular das licenças dos meios informáticos.
A moderação do webinar coube ao Advogado Kevin Malunga, e o discurso de encerramento a Marion Adonis, que esteve em representação da Associação dos Provedores e Mediadores Africanos, AOMA.
Durante o encontro ficou expresso que os Provedores de Justiça dos países africanos devem adoptar estratégias de cibersegurança para a identificação consistente de vulnerabilidades, ameaças e controlo cibernético.